deixamos chicago de carro com meus pais e fomos passar a noite na casa da minha irmã, em indianápolis, a 3 hs dali. ela fez um dos meus pratos preferidos para o jantar, e a gente ficou brincando com os filhos dela, uma menina de 6 e um menino de 2, que são a coisa mais xumela! eu caí de amores pelo pequeno enquanto o cônjuge viu na maior sua filha perfeita: além de saber o filme transformers de cor, ela ainda adora linkin park - uma figura. levamos pra eles pequenos instrumentos indígenas comprados na feira hippie e fizemos uma banda, liderada por ela, claro. foi uma noite ótima, pena que passou tão rápido.
no dia seguinte pegamos o carro e em mais 3hs já estávamos em dayton, onde eu morei. ficamos até o fim da semana e a programação foi intensa, mas ao mesmo tempo descansamos bastante porque a maior parte do dia a gente dedicava aos nossos grandes prazeres: comer, cozinhar, conversar.
atendendo a pedidos, minha mãe fez um chilli (o melhor do mundo) e assou pão pra gente. preparou ainda algumas outras comidas exóticas como flores fritas e salada de frutas com aipo e cenoura, tudo a cara dela.
matei as saudades dos meus lugares preferidos: meijers, o hipermercado do bairro [onde fizemos compras para um jantar que cozinhamos pra eles]; o melhor restaurante chinês do planeta, china cottage [que serve um frango com nozes divino; jantamos lá com a irmã da minha mãe e sua filhinha que hoje tem 17 e tinha 2 quando eu conheci]; yellow springs [uma cidadezinha perto, eu adorava porque era meio riponga, hoje em dia está mais "cool". o que eu não conhecia lá era um parque bem legal pra fazer caminhadas]; books & co. [uma livraria-parque-de-diversões, como as muitas que existem lá e como tantas outras onde perdíamos horas em cada uma das cidades por onde passamos].
também descobri novos lugares como o mercado/feira no centro, o parque do bairro onde a minha irmã mora, um novo complexo de lojas onde jantamos (muito bem) no mccormick & schmick's...
visitamos o trabalho de todo mundo, muitos mercados, lojinhas e afins, dormimos um dia na casa da minha irmã e ficamos apaixonados pela sua filhinha (e acho que a recíproca foi verdadeira, porque ela costuma estranhar quem não conhece e com a gente ficou super risonha e à vontade). passamos um bom tempo com eles também, o marido dela é fanático por games então ele o cônjuge tiveram bastante assunto, enquanto eu e a minha irmã colocávamos a conversa em dia.
ou seja, vivemos o dia-a-dia de uma família típicamente-pero-no-mucho americana.
no fim, como sempre, achamos que o tempo foi pouco pra matar tanta saudade. o objetivo não era fazer turismo e sim ficar em família, e foi tudo perfeito. o cônjuge foi devidamente adotado e aprovado, meu pai até levou ele pra jogar golfe (!) em uma tarde "só dos meninos". a despedida foi triste, deu vontade de ficar mais um pouquinho. tomara que não leve outros 8 anos pra gente se ver de novo. aliás, por mim, seria logo ano que vem... e todos os outros. o que me traz de volta à pergunta que resume o dilema básico da minha existência: por que nossas férias nunca são suficientes?
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Um comentário:
que fofura. estou até emocionado.
um bêjo
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