o getty museum


tínhamos sido recomendados para conhecer o getty museum por um local de l.a., por isso não deixamos de ir lá antes de pegar a estrada no dia seguinte. sábia decisão. que lugar! seguramente esse foi um dos museus mais fantásticos que eu já visitei por seu conjunto da obra: a arquitetura sensacional, os jardins, o serviço, a vista e, claro, a coleção em si. e o mais incrível: de graça.

grande parte do acervo do museu pertenceu a j.p. getty, um bilionário do petróleo que era colecionador e admirador de arte. o complexo onde é hoje foi fundado há menos de 20 anos e tem uma arquitetura fenomenal e uns jardins de chorar.

tinham várias exposições temporárias rolando, e descobri muitas coisas novas e excitantes:

- jo ann callis - fotógrafa americana, lida muito com a linguagem do fetiche.
- paul outerbridge - idem, descobriu técnicas para trabalhar a cor (coisas que eu não entendo bem), dizia que se você fotografa bem um nu, você fotografa qualquer coisa.
- iluminuras e manuscritos alemães na idade média - achei interessante que depois que inventaram a imprensa, lá por aqueles lados mesmo, os tipos imitavam as iluminuras e manuscritos. ou seja, quase sempre que uma novidade aparece ela tenta imitar o que antecedeu, até encontrar sua linguagem própria.
- a oficina de la roldana - uma mostra bem legal sobre as técnicas de escultura em policromia no ateliê de luisa roldan, uma artista mulher, raridade em seu tempo.
- pintura barroca na bolonha - mostra sobre o rumo da pintura na itália pós-resnascimento, um movimento liderado principalmente pelos carraci. uma profusão de temas bíblicos cheios de drama.

depois de muito andar e passear pelos 4 cantos do museu, pegamos a estrada pro norte.

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