os mitos & eu

então eu inventei de fazer um curso de mitologia grega e estudar esse universo pagão - na universidade católica. delícias do ser pós-moderno.

na condição de hospedeira de uma mente delirante como a minha, estou achando fantástico e durante o dia me pego divagando sobre que deus eu seria se vivesse no olimpo. não me decidi entre afrodite, dionísio e perséfone, se bem que hermes seja também muito simpático.

na aula que vem, vamos começar a estudar a ilíada. aí vem o outro lado da moeda do ser pós-moderno: na minha cabeça aquiles sempre terá a cara do brad pitt, heitor a do erick bana e páris a do orlando bloom. dos estragos que hollywood faz no nosso imaginário...

eco

(...)"então não tendes uma única resposta para vossas perguntas?"
"adso, se a tivesse ensinaria teologia em paris."
"em paris eles sempre têm a resposta verdadeira?"
"nunca", disse guilherme, "mas são muito seguros de seus erros."
"e vós", disse eu com impertinência infantil, "nunca cometeis erros?"
"freqüentemente", respondeu, "mas ao invés de conceber um único erro imagino muitos, assim não me torno escravo de nenhum."

tive a impressão que guilherme não estava realmente interessado na verdade, que outra coisa não é senão a adequação entre a coisa e o intelecto. ele ao contrário divertia-se imaginando a maior quantidade possível de possíveis.

[umberto eco, o nome da rosa]

há flores em tudo que eu vejo


[porque... é primavera!]

metida!

numa mesma semana ganhei um livro da frida e um do gaudí, de dois queridos distintos. não preciso nem dizer que fiquei toda boba, né?