aventuras gastronômicas em chicago


a missão cachorro-quente: depois de ter lido no time out, visto no anthony bourdain e confirmado no trip advisor, tínhamos certeza que não podíamos deixar de ir nesse lugar: hot dougs, onde supostamente é servido o melhor cachorro quente de chicago, quiçá do planeta.

primeiro desafio foi achar o lugar, que fica totalmente fora do eixo turístico: tomamos um metrô/trem no loop e descemos numa estação bem longe. de lá andamos umas vinte quadras de um bairro 100% residencial até chegar ao destino, no meio do nada. o lugar e a fila, uma fila inacreditável. nem era tão longa, mas não andava. surreal. o frio e o vento eram aburdos. eu estava em estado de criogenia. isso tudo por um cachorro-quente! até que uma hora e meia depois a gente conseguiu entrar na lanchonete, pelo menos pra se recompor do frio já que tinha outra fila lá dentro. depois de tanta espera, cada um pediu dois cachorros-quentes: 2 de fois gras, 1 de garlic pork (o melhor) e outro de chardonnay sausage + as famosas duck fries, batatas fritas em gordura de pato. os drinks foram por conta do próprio doug, que fica no caixa, depois que contamos que tinhamos chegado do brasil só pra comer no seu restaurante. muito simpático. se valeu a pena? bom, depois de passar por todo esse purgatório pra comer o famosos cachorro-quente, você não chegou a lugar nenhum que não seja o paraíso. pode ser um golpe de marketing: você padece na fila, chega lá e acha tudo fantástico. sem conseguir formular uma opinião isenta, achei a comida boa, mas não desmereço o bom e velho sanduiche de pão com linguiça da casa do alemão.

outras menções honrosas de chicago: catch 35, um restaurante de comida contemporânea, especializado em frutos do mar e shaw’s crabhouse, onde eles servem uns caranguejos gigantes.

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