paris 4

café da manhã em uma pracinha oculta do marais (em frente ao hotel de sens). fomos ao hotel des invalides ver o túmulo do napoleão. eu não lembrava de ter ido na parte do museu das guerras 1 e 2 e agora inauguraram um memorial do charles de gaulle muito bem montado.
de lá, atravessamos a ponte alexandre iii (a mais bonita) e fomos ver uma exposição sobre a maria antonieta no grand palais. tinha uma fila enorme e a exposição, pra variar, estava lotada. foi como se fosse um pedacinho de versailles , que deixamos de ir. (cônjuge não quis , preferiu ficar mais um dia em paris, como eu conhecia, por mim foi até melhor).

essas exposições [acho que a viagem em geral] me fazem pensar na minha ignorância sobre história e arte e me fazem ter vontade de estudar, ler. às vezes eu acho que a minha memória tem lacunas, há tantas coisas que eu li, estudei e hoje já não lembro mais, o que também dá uma certa angústia.

fomos andando pelo champs elisées até o chez clément. estava incrível e rendeu uma história engraçada.

a história do pato – eu tenho certo prazer em pedir uma coisa que eu não saiba exatamente o que é (contanto não seja banana) porque é sempre uma surpresa quando chega. em lugares onde você não fala a língua, isso é bem fácil de acontecer. mas dessa vez eu tinha certeza que tinha pedido pato (canard), só não sabia exatamente como ele viria. quando chegou, a carne parecia uma picanha mal passada fatiadinha. era macia, suculenta, vermelha e com uma capa de gordurinha. estava delicioso mas, como o pato que eu já tinha comido era uma carne mais escura, parecida com um frango e nem de longe tão saborosa, eu pensei: “me enganei, canard não é pato, canard é alguma outra carne”. do jeito que tava bom poderia ser até carne de cachorro que eu não me incomodaria. até que um casal do nosso lado pediu um cardápio em inglês e eu descobri que o que eu tinha acabado de comer era de fato pato, porque a tradução era “duck”. ou seja, comi um delicioso pato-filé sem ter certeza do que era! [mais tarde eu descobri que para o pato ficar gostoso assim tem que ser um bem novinho, coitado...]

sobremesa: creme brulé. demos uma descansada e à noite caminhamos até a bastille pra gastar mais uma fortuna na internet e comer um crepe.

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