mykonos 3

passeio a delos. delos é uma ilha "perto" de mykonos (aspas por conta da relatividade, conto por quê). ela é desabitada, mas foi grande centro de comércio e peregrinação e hoje é um grande sítio arqueológico a céu aberto. chegamos no primeiro barco. é realmente impressionante o tamanho do lugar e a quantidade de templos e construções (algumas ainda conservam mosaicos no chão). que achei tudo muito descuidado, desde a sinalização (tinham placas em francês, outras em inglês e outras simplesmente em grego) até a conservação do espaço - em delos tem um museu que fica meio largado. é uma pena. na volta, a tormenta. a pequena distância que separa delos de mykonos se tornou uma eternidade à medida que o tempo virou e passou a ventar forte. claro que o barco começou a balançar e eu a passar mal. sério, é uma sensação tão ruim que você é capaz de qualquer coisa pra se livrar dela, que não tem o que fazer - eu me beliscava com forca e fiquei com o braço cheio de unhadas. foi a pior meia hora da viagem, pelo menos foi meia hora. na chegada, eu nem esperei o barco atracar direito e fui a primeira a pular fora, xingando poseidon até a última geração.

à tarde, piscina do hotel. depois, praia de paradise. aí sim a mykonos que estava no meu imaginário. mentalize porto seguro (se nunca foi, sorte a sua). no lugar de axé, dance music (um pouco menos pior). então fica toda a garotada dançando e bebendo uns coquetéis coloridos e um sujeito careca com uma tanga fio-dental fazendo o papel de animador. e mais uma meia dúzia de gente pelada e/ou de topless. seria praticamente a visão do inferno se a praia não fosse linda e a gente não estivesse na grécia. aqui vale tudo. aliás, em vários lugares da viagem quisemos ter nossos amigos por perto, mas em mykonos esse sentimento foi mais forte porque é um lugar muito divertido e engraçado.

pesadelo - no meio da galera em paradise tinha uma garota que estava totalmente pelada entre seus amigos (não-pelados). ela tava tranquilona, sem nenhuma vergonha, tirava fotos, sentava na areia, uma coisa bizarra, pra minha cabeça conservadora, claro. para os tarados de plantão, era não era gata, era até um pouco feia. lá pelas tantas o careca da tanga veio e pegou a guria pra subir no palco. me senti tão constrangida por ela, me lembrou aqueles pesadelos que a gente tem, em que estamos nus (ou em outra situação embaraçosa) no meio de um monte de gente vestida.

à noite, jacuzzi e passeio pelo centro.

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