enfim, nova york

e um dia chegamos em nova york, nosso último destino. a chegada foi conturbada, tínhamos reservado um carro pra passar o dia, mas os cretinos da avis não aceitaram a minha carteira internacional, eu tinha que apresentar a nacional também. ora, se você tem uma carteira de motorista internacional pressupõe-se que não precisa do seu documento local, mas eles alegaram que era regra da casa e ponto final. na hora eu achei que só estava mesmo com a carteira internacional, mas achei a outra uns três dias depois escondida em uma bolsinha no fundo da mala :-/

já instalados no hotel e com os planos de ir a woodburry frustrados, aproveitamos pra ir no moma. aí eu lembrei por que babei tanto naquele museu. o que é o quinto andar do moma? sério, eu devo ter ficado mais de uma hora só no quinto andar, que reúne umas das obras que eu mais amo nessa vida.

no dia seguinte a gente foi finalmente ter o shopping freakout em woodburry - passamos o dia inteiro batendo perna e consumindo loucamente. não se vai assim tão impunemente aos estados unidos... nesse dia aconteceu o episódio do air force one passando pelos prédios de ny para "posar" para uma foto de propaganda do governo e o povo histérico achando que era novo 11 de setembro. pena que perdemos esse furdúncio. nesse mesmo dia a minha mãe americana ligou pra avisar de uma "tal gripe" que estava assolando o estado e foi quando ouvimos pela primeira vez falar de gripe suína, que depois virou o assunto do momento.


no resto da semana fizemos os passeios "básicos" da cidade: central park,times square (gente, que horror, aqui tá cada vez pior, a única coisa de bom é que as coisas ficam abertas até tarde), metropolitan, museu de ciências naturais, guggenheim, passeio de barquinho até a estátua da liberdade (graças a deus fui poupada do programa de índio que é descer na ilhota), financial district, marco zero, grand central, etc etc.

no quesito comida passamos bem, claro, mas é muita ansiedade de experimentar tudo. fomos a algumas delis, inclusive a badalada carnagie, com seus sanduíches gigantescos, mas não comi nada inesquecível. já o recomendado cachorro quente do gray papaya (nunca sei se gray papaya e papaya king é a mesma coisa) é mesmo bom, bonito e barato. fizemos uma reserva no babbo e foi um dos jantares memoráveis da viagem. assim como o almoço no l'ecole, uma escola de culinária francesa. e uma grande descoberta para quem quer comer saudável e barato uma comida ótima: whole foods na union square (fomos ver a feira e acabamos lá).

no campo das artes descobri que adoro bonnard - diante dos outros impressionistas nunca tinha dado bola pra ele e que prefiro manet quando ele pinta gente, não paisagem e com o monet é o justo oposto. no moma conheci um pintor moderno alemão martin kippenberger, e um argentino, león ferrari ótimos. a maior parte do guggenheim estava fechada, uma pena. mas nem tudo são flores em ny.

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