eco

(...)"então não tendes uma única resposta para vossas perguntas?"
"adso, se a tivesse ensinaria teologia em paris."
"em paris eles sempre têm a resposta verdadeira?"
"nunca", disse guilherme, "mas são muito seguros de seus erros."
"e vós", disse eu com impertinência infantil, "nunca cometeis erros?"
"freqüentemente", respondeu, "mas ao invés de conceber um único erro imagino muitos, assim não me torno escravo de nenhum."

tive a impressão que guilherme não estava realmente interessado na verdade, que outra coisa não é senão a adequação entre a coisa e o intelecto. ele ao contrário divertia-se imaginando a maior quantidade possível de possíveis.

[umberto eco, o nome da rosa]

Nenhum comentário: