"Sou Flamengo e, como Jorge Ben, não desfaço de ninguém. Quem me conhece sabe. Mas dizer que o Botafogo perdeu a final da Taça Guanabara porque foi roubado não vale. Entristece quem assistiu ao jogo e viu o zagueiro alvinegro Ferrero quase arrancar a camisa do rubro-negro Fábio Luciano."
no blog: botequim da lapa
concordo com tudo, mas se eu fosse o zagueiro do botafogo teria feito a mesmíssima coisa, mesmo correndo o risco de tomar um pênalti. com aquela delícia toda do fábio luciano na minha frente, a reação mais óbvia seria a de arrancar sua camisa no ato.
9 e 1/2 cebolas de amor
não tenho certeza se gostei. vai ser difícil superar o quiabo. acho que cebola não combina muito com amor.
leitura interrompida
fiz uma coisa que normalmente eu detesto fazer: parar de ler um livro no meio e começar a ler outro. por pior que seja a leitura, eu sempre me forço a ir até o final. não era o caso desse livro, “o jogo das contas de vidro” do herman hesse, que ganhou até o nobel de literatura. o problema é que é a segunda vez que eu tento ler esse livro e empaco. a história é boa, o autor é ótimo (já li muitos outros dele), mas acho que a gente tem que estar na fase certa pra ler certos livros e eu definitivamente não estou numa fase pra ler esse um. belo dia vou pegar o livro e ler de uma vez só, já aconteceu outras vezes. ponderei que não adiantava ficar insistindo enquanto eu só atrasava a fila. ia chegar o fim de fevereiro e eu não teria lido nada. portanto, deixei “o jogo” de castigo na estante e peguei “a filha do canibal”, da rosa montero, que é uma leitura mais leve e promete ser divertida. vamos ver se assim eu engato o projeto literário em 2008...
ainda carnaval
vem cá, me explica aqui uma coisa: de que adianta ficar cantando aos quatro ventos que "o rio é melhor que salvador" se quando acaba o carnaval espalham cartazes dizendo "ressaca dos blocos com boitatá e céu na terra"? ressaca, meu amigo? isso é expressão que só deveria constar do vocabulário de micareteiros e afins. ressaca, na minha terra, é coisa que se cura com engov.
[também vi um cartaz do banga com a mesma expressão. será uma praga?!]
[também vi um cartaz do banga com a mesma expressão. será uma praga?!]
findo o carnaval (ou feliz ano novo)
[balanço de carnaval – post póstumo]
climatempo informa – 2008 foi o carnaval mais chuvoso do rio de janeiro dos últimos tempos. ainda não concluí se foi bom ou ruim ter chovido tanto, mas estou quase convencida de que foi positivo. os blocos estavam cheios demais, imagino que se não tivesse chovido estariam mais cheios ainda. a chuva filtrou, pelo menos um pouco os realmente interessados em pular o carnaval.
na rádio relógio são sete horas e trinta minutos – porque eu levo carnaval a sério. não coloco o despertador às 7:30 pra ir trabalhar nem que a vaca tussa, mas como carnaval é prioridade, trabalho não é prioridade, esse foi o horário que eu acordei quase todos os dias.
fantasias - usei minhas melhores fantasias nos dois primeiros dias – apogeu no domingo de carnaval. este ano me superei (eu e quase todo mundo porque eu vi cada fantasia mais engraçadainteressante que a outra!). não consigo mais imaginar a possibilidade de passar um carnaval sem estar fantasiada propriamente, pra mim não faz sentido, é como ir à praia com roupa de esquiar – quando o traje não ajuda, a diversão fica incompleta.
incorporei, nessa ordem:
- cozinheira do spoleto, com direito a avental, uniforme e frigideira com penne(s)
- world-wide-famous engov com a ubíqua plaquinha "engov we trust" e distribuindo os famosos comprimidinhos a todos que me pediam
- vanessa da matta (ou didi de betânia, dependendo da boa vontade de quem visse)
- frida kalho (não gosto de repetir fantasia, essa fez muito sucesso no ano passado, mas esse ano virou lugar-comum. abri uma exceção porque meu amigo f. iria de dalí, então ficaria uma dupla conceitual, mas f. fez um forfait e eu virei apenas mais uma frida)
- porquinha (eram 3 porquinhas e um lobo mau)
- índia – esse foi um improviso bagaceirantropológico de pintar a cara pra pertencer à tribo do cacique de ramos
outras fantasias que valeram o confete: ursinhos carinhosos no zoobloco (várias pessoas, cada uma representando um ursinho), casal "dos santos 01" e "gusmão 171"(a menina de daiane toda pintada de preto de maiô e um coquinho e o namorado de maiô e touca), gêmeas siamesas (várias meninas andando juntas em uma camiseta enorme e a mãe atrás), bloco das lavadeiras "precisa-se de tanquinho", o cara que anda com a cabeça num cartaz gigante do filme os picaretas, fica parecendo que ele está abraçando o steve martin (já tinha visto no ano passado, mas é sensacional) e o sonâmbulo (andando de braços estendidos no sentido contrário do bloco).
blocos de b a z
banga – bloco dos amigos do coração, me acabei. talvez se eu não tivesse ficado onde eu fiquei, de cara pra bateria, não teria achado bom. mas isso eu só descobri no final, quando vi a turba de gente que lotou a pacheco leão. frevo mulher, que eles tocaram 2x é sempre o ponto alto. só senti falta do samba do banga e de mais cerveja (que estava escassa).
boitatá – só o fato de estar no meio daquela praça cheia de gente fantasiada já vale o confete. esse ano goiabamos e ficamos um bom tempo debaixo da marquise esperando o bloco começar, sendo que o bloco tinha começado havia horas, estava dando mil voltas pelo centro e a gente achando que os caras tinham resolvido dormir até mais tarde. choveu, choveu, foi tanta água que meu boi nadou, mas nada disso tirou o colorido do bloco mais "profissional" do carnaval.
boi tolo – é o justo oposto do boitatá e nem por isso menos divertido. pra falar a verdade o boi tolo foi bem mais divertido, porque àquela altura a gente já estava um pouco mais bebinho. o bloco é a maior esculhambação, cada um canta o que quer, é a síntese da espontaneidade carnavalesca. ponto alto: lá pelas tantas, eu abafando na minha fantasia de engov no murinho da alerj, posando pra várias fotos (que depois descobri em picasas de ilustres desconhecidos), me achando a dancing queen da praça xv.
cacique de ramos – a xepa do carnaval, o último bloco do último dia. nem por isso foi inválido. só não houve derrame de confetes porque, evidentemente, naquele ponto o confete já tinha virado lama.
céu na terra – por nós carinhosamente apelidado de "inferno na terra", tamanha a multidão e calor que fez lá em cima. fiz a lição de casa, acordei cedo, mas não consegui chegar numa hora boa. acho que deve ter sido bom um dia, não sei se será uma opção no futuro. o melhor foi um jesus cristo ressuscitado que subiu no muro e abriu os braços enquanto o povo bradava "queremos vi-nho! queremos vi-nho!"
empolga – não é o meu bloco preferido, mas por amor eu vou lá jogar meu confetinho. no sábado superou minhas expectativas, me diverti um bocado preparando penne(s) mole, duro, al dente, com molho branco, quatro queijos, alho, cebola, azeite, manteiga e confete. já no domingo, o naipe das pessoas que estavam na praia, e toda a confusão em volta me fizeram ter um ataque de cinco minutos e um quase chilique. só não desejei com mais força que um metereorito caísse por sobre o posto nove porque, além daquela gente toda que não iria fazer falta nenhuma ao mundo, fatalmente algumas pessoas queridas que estavam na área seriam prejudicadas.
gigantes da lira – saiu no sábado antes do carnaval, lindo, como sempre, com suas criancinhas fantasiadas. este ano não teve sobrinhos, então brinquei com as crianças alheias. teve direito a ipod que o cônjuge achou no picolé de coco, que emoção!
escangalha – classificaria como um bloco esteticamente agradável: gente bonita, lugar bonito, uniformes bonitos. não foi dos mais empolgantes, mas valeu o confete.
rancho flor do sereno – interessante a proposta, o repertório não é aquela coisa carnavalfestafrenética, mas tava legal, apesar de muito cheio. quando eu estava entrando no clima, pessoas quem careciam de espírito carnavalesco resolveram ir embora, o que me rendeu um tremendo mau humor. voltei pra casa contrariada.
quizomba – blocão cheio e mistureba, mas com um alto astral incrível. meu lugar é na corda, fazendo a segurança dos "colega". o "índio quer apito" e "quando a maré encher" são os clássicos que tremem os arcos da lapa.
volta alice – não valeu o confete. não conseguimos chegar perto da bateria, ficamos naufragando naquele mar de gente mais interessada em social que em carnaval. povo sem fantasia, de calça jeans (!) e salto (!) em plena rua alice. não deu. mais um piti e batida em retirada.
zoobloco – o que foi esse bloco? estou me perguntando até agora. o circuito ali por dentro do arco do teles, o repertório monotemático, as fantasias de bichos, foi tudo genial. virou meu novo bloquinho do coração. vale todos os confetes do mundo inteiro.
maturidade – finalmente posso dizer que me tornei uma pessoa muito mais madura. ao contrário do carnaval passado, quando eu entrei numas de beijar todos os meus amigos, este ano a única bobagem de carnaval que eu fiz foi ficar tentando cuspir nos guardas que estavam embaixo da sacada de famosa pizzaria na lapa. a idéia não foi minha, claro, mas a cerveja é ótima pra amolecer os miolos das pessoas. por sorte meu potencial de projetar saliva à distância não era lá essas coisas e os pms foram poupados das pseudo-rajadas de cuspe.
xixi – por outro lado, tenho que confessar que eu contribuí pra desonrosa estatística daqueles que fizeram xixi na rua. juro que evitei, mas a prefeitura deve ter colocado, assim, uns 8 banheiros químicos em toda a cidade. de modos que, num raio de 500 metros, que era mais ou menos o que eu agüentaria andar com a bexiga sob controle, não havia um só banheiro! elegi o lugar mais afastado e tentei fazer sobre um bueiro (porque, apesar da minha fantasia sugestiva, eu quis evitar emporcalhar a rua). não posso dizer que a experiência tenha sido 100% bem sucedida – tenho amigas que são craques na arte – mas era minha única opção naquele momento.
carnaval terminou como deveria: a gente com pique e animação para um último bloco, cantando na lama* da avenida riobranco de sapato vermelho e depois volta pra casa, exaustos, felizes e com a sensação de dever cumprido. porque, como eu já disse, carnaval pra mim é coisa muito séria.
y hasta 2009!
*eu juro que achei que tinha pego uma dst pelo pé! mentalize: um pé cheio de feridas por causa do sapato. toda a lama, todo o mijo, e todos os vírus e bactérias que nadavam na gosma negra que virou o asfalto da avenida riobranco, depois de quatro dias de carnaval. uma sandália aberta... felizmente, nada que o álcool (no pé!) não tenha curado.
climatempo informa – 2008 foi o carnaval mais chuvoso do rio de janeiro dos últimos tempos. ainda não concluí se foi bom ou ruim ter chovido tanto, mas estou quase convencida de que foi positivo. os blocos estavam cheios demais, imagino que se não tivesse chovido estariam mais cheios ainda. a chuva filtrou, pelo menos um pouco os realmente interessados em pular o carnaval.
na rádio relógio são sete horas e trinta minutos – porque eu levo carnaval a sério. não coloco o despertador às 7:30 pra ir trabalhar nem que a vaca tussa, mas como carnaval é prioridade, trabalho não é prioridade, esse foi o horário que eu acordei quase todos os dias.
fantasias - usei minhas melhores fantasias nos dois primeiros dias – apogeu no domingo de carnaval. este ano me superei (eu e quase todo mundo porque eu vi cada fantasia mais engraçadainteressante que a outra!). não consigo mais imaginar a possibilidade de passar um carnaval sem estar fantasiada propriamente, pra mim não faz sentido, é como ir à praia com roupa de esquiar – quando o traje não ajuda, a diversão fica incompleta.
incorporei, nessa ordem:
- cozinheira do spoleto, com direito a avental, uniforme e frigideira com penne(s)
- world-wide-famous engov com a ubíqua plaquinha "engov we trust" e distribuindo os famosos comprimidinhos a todos que me pediam
- vanessa da matta (ou didi de betânia, dependendo da boa vontade de quem visse)
- frida kalho (não gosto de repetir fantasia, essa fez muito sucesso no ano passado, mas esse ano virou lugar-comum. abri uma exceção porque meu amigo f. iria de dalí, então ficaria uma dupla conceitual, mas f. fez um forfait e eu virei apenas mais uma frida)
- porquinha (eram 3 porquinhas e um lobo mau)
- índia – esse foi um improviso bagaceirantropológico de pintar a cara pra pertencer à tribo do cacique de ramos
outras fantasias que valeram o confete: ursinhos carinhosos no zoobloco (várias pessoas, cada uma representando um ursinho), casal "dos santos 01" e "gusmão 171"(a menina de daiane toda pintada de preto de maiô e um coquinho e o namorado de maiô e touca), gêmeas siamesas (várias meninas andando juntas em uma camiseta enorme e a mãe atrás), bloco das lavadeiras "precisa-se de tanquinho", o cara que anda com a cabeça num cartaz gigante do filme os picaretas, fica parecendo que ele está abraçando o steve martin (já tinha visto no ano passado, mas é sensacional) e o sonâmbulo (andando de braços estendidos no sentido contrário do bloco).
blocos de b a z
banga – bloco dos amigos do coração, me acabei. talvez se eu não tivesse ficado onde eu fiquei, de cara pra bateria, não teria achado bom. mas isso eu só descobri no final, quando vi a turba de gente que lotou a pacheco leão. frevo mulher, que eles tocaram 2x é sempre o ponto alto. só senti falta do samba do banga e de mais cerveja (que estava escassa).
boitatá – só o fato de estar no meio daquela praça cheia de gente fantasiada já vale o confete. esse ano goiabamos e ficamos um bom tempo debaixo da marquise esperando o bloco começar, sendo que o bloco tinha começado havia horas, estava dando mil voltas pelo centro e a gente achando que os caras tinham resolvido dormir até mais tarde. choveu, choveu, foi tanta água que meu boi nadou, mas nada disso tirou o colorido do bloco mais "profissional" do carnaval.
boi tolo – é o justo oposto do boitatá e nem por isso menos divertido. pra falar a verdade o boi tolo foi bem mais divertido, porque àquela altura a gente já estava um pouco mais bebinho. o bloco é a maior esculhambação, cada um canta o que quer, é a síntese da espontaneidade carnavalesca. ponto alto: lá pelas tantas, eu abafando na minha fantasia de engov no murinho da alerj, posando pra várias fotos (que depois descobri em picasas de ilustres desconhecidos), me achando a dancing queen da praça xv.
cacique de ramos – a xepa do carnaval, o último bloco do último dia. nem por isso foi inválido. só não houve derrame de confetes porque, evidentemente, naquele ponto o confete já tinha virado lama.
céu na terra – por nós carinhosamente apelidado de "inferno na terra", tamanha a multidão e calor que fez lá em cima. fiz a lição de casa, acordei cedo, mas não consegui chegar numa hora boa. acho que deve ter sido bom um dia, não sei se será uma opção no futuro. o melhor foi um jesus cristo ressuscitado que subiu no muro e abriu os braços enquanto o povo bradava "queremos vi-nho! queremos vi-nho!"
empolga – não é o meu bloco preferido, mas por amor eu vou lá jogar meu confetinho. no sábado superou minhas expectativas, me diverti um bocado preparando penne(s) mole, duro, al dente, com molho branco, quatro queijos, alho, cebola, azeite, manteiga e confete. já no domingo, o naipe das pessoas que estavam na praia, e toda a confusão em volta me fizeram ter um ataque de cinco minutos e um quase chilique. só não desejei com mais força que um metereorito caísse por sobre o posto nove porque, além daquela gente toda que não iria fazer falta nenhuma ao mundo, fatalmente algumas pessoas queridas que estavam na área seriam prejudicadas.
gigantes da lira – saiu no sábado antes do carnaval, lindo, como sempre, com suas criancinhas fantasiadas. este ano não teve sobrinhos, então brinquei com as crianças alheias. teve direito a ipod que o cônjuge achou no picolé de coco, que emoção!
escangalha – classificaria como um bloco esteticamente agradável: gente bonita, lugar bonito, uniformes bonitos. não foi dos mais empolgantes, mas valeu o confete.
rancho flor do sereno – interessante a proposta, o repertório não é aquela coisa carnavalfestafrenética, mas tava legal, apesar de muito cheio. quando eu estava entrando no clima, pessoas quem careciam de espírito carnavalesco resolveram ir embora, o que me rendeu um tremendo mau humor. voltei pra casa contrariada.
quizomba – blocão cheio e mistureba, mas com um alto astral incrível. meu lugar é na corda, fazendo a segurança dos "colega". o "índio quer apito" e "quando a maré encher" são os clássicos que tremem os arcos da lapa.
volta alice – não valeu o confete. não conseguimos chegar perto da bateria, ficamos naufragando naquele mar de gente mais interessada em social que em carnaval. povo sem fantasia, de calça jeans (!) e salto (!) em plena rua alice. não deu. mais um piti e batida em retirada.
zoobloco – o que foi esse bloco? estou me perguntando até agora. o circuito ali por dentro do arco do teles, o repertório monotemático, as fantasias de bichos, foi tudo genial. virou meu novo bloquinho do coração. vale todos os confetes do mundo inteiro.
maturidade – finalmente posso dizer que me tornei uma pessoa muito mais madura. ao contrário do carnaval passado, quando eu entrei numas de beijar todos os meus amigos, este ano a única bobagem de carnaval que eu fiz foi ficar tentando cuspir nos guardas que estavam embaixo da sacada de famosa pizzaria na lapa. a idéia não foi minha, claro, mas a cerveja é ótima pra amolecer os miolos das pessoas. por sorte meu potencial de projetar saliva à distância não era lá essas coisas e os pms foram poupados das pseudo-rajadas de cuspe.
xixi – por outro lado, tenho que confessar que eu contribuí pra desonrosa estatística daqueles que fizeram xixi na rua. juro que evitei, mas a prefeitura deve ter colocado, assim, uns 8 banheiros químicos em toda a cidade. de modos que, num raio de 500 metros, que era mais ou menos o que eu agüentaria andar com a bexiga sob controle, não havia um só banheiro! elegi o lugar mais afastado e tentei fazer sobre um bueiro (porque, apesar da minha fantasia sugestiva, eu quis evitar emporcalhar a rua). não posso dizer que a experiência tenha sido 100% bem sucedida – tenho amigas que são craques na arte – mas era minha única opção naquele momento.
carnaval terminou como deveria: a gente com pique e animação para um último bloco, cantando na lama* da avenida riobranco de sapato vermelho e depois volta pra casa, exaustos, felizes e com a sensação de dever cumprido. porque, como eu já disse, carnaval pra mim é coisa muito séria.
y hasta 2009!
*eu juro que achei que tinha pego uma dst pelo pé! mentalize: um pé cheio de feridas por causa do sapato. toda a lama, todo o mijo, e todos os vírus e bactérias que nadavam na gosma negra que virou o asfalto da avenida riobranco, depois de quatro dias de carnaval. uma sandália aberta... felizmente, nada que o álcool (no pé!) não tenha curado.
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